terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Balaio de Gerações

Empresas dos dias de hoje estão tendo que dar seus pulos para lidar com os choques entre gerações que trabalham juntas.

Antigamente o período de uma geração era considerado de 25 anos, que era em média a diferença de idade entre os filhos e os pais. Hoje as coisas mudaram e já se pode ver uma mudança de geração a cada 10 anos. E diga-se de passagem: a tecnologia tem um papel fundamental nessa aceleração.

Se a cada 10 anos tem uma geração nova, então mais gerações distintas estão nos ambientes cooporativos. Resumidamente temos as seguintes gerações:

  • Baby Boomers: Pessoal da época do fim da segunda guerra mundial, que veste a camisa da empresa em que trabalha e busca reconhecimento do seu trabalho no tempo que tem "de casa". Eles buscam realização pessoal no trabalho.
  • Geração X: Pessoal de meados dos anos 60 a meados dos anos 80. Trabalha mais para ter mais dinheiro para o caso de uma crise acontecer. Apegado a títulos, cargos, gosta de deixar claro a posição que tá, pra ele é um mérito de muito esforço que ele teve. Tem um pouco mais de resitência à tecnologia e à forma de trabalhar, não acha que a inovação é a última coca-cola quente do deserto.
  • Geração Y: Pessoal de meados dos anos 80 até 2000. Essa turma é mais voltada pra si. O trabalho é um meio para alcançarem o prazer da vida. Eles não querem esperar para subir na carreira, ao contrário querem subir constantemente e rapidamente. Eles têm menos de 30 anos e têm pressa para conseguir reconhecimento e crescimento profissional e que mudam de emprego com facilidade quando não estao satisfeitos.
  • Geração Z: Essa é a geração mais agoniada possível. De meados dos anos 90 aos dias de hoje, eles querem tudo pra JÁ. Não suportam esperar nada. Não aguentam ver lerdeza ao redor deles. Na prática muitos deles ainda não estão no mercado de trabalho, mas é uma questão de tempo para as empresas recebê-los em massa.
Estava vendo essas gerações na série especiel do Jornal da Globo sobre Gerações. Os vídeos você pode encontrar aqui no Youtube:

Parte 1: http://goo.gl/FCwsO
Parte 2: http://goo.gl/dVfYt
Parte 3: http://goo.gl/tLO1r
Parte 4: http://goo.gl/Eu3yl
Parte 5: http://goo.gl/0EO3q

No final da série, conclui-se que a empresa do futuro será aquela que conseguir gerenciar esse "balaio" de gerações, como todos os seus embates e atritos.

Eu, porém, penso que não basta gerenciar gerações, mas a empresa que conseguir fazer com que cada geração aprenda com a outra, essa será a empresa do futuro. Ou seja, será uma empresa em constante mudança, pois sempre que aprendemos, nós mudamos. O profissional do futuro será aquele que aprende a aprender. Aquele que aprende e não muda nunca em nada, será irrelevante.

Mas não basta dizer que precisamos mudar. Isso é teoria. Na prática nós queremos achar um ponto de descanso, uma zona de conforto, onde a gente possa repousar. Mas a mudança exige abandonar essa zona de conforto e partir para o novo.

Então o que fazer diante dessa barreira psico-emocional? Deus é a resposta. Deus pode transformar a face da Terra. Ele é o apoio que devemos subir para sairmos da zona de conforto. Ele é quem nos ensina a aprender a aprender. Uma história simples, mas que mostra isso é quando Deus pede para Abraão sair da terra dele e ir para uma terra que Ele ainda vai dizer. Fazendo uma analogia, Abraão seria um Baby Boomer. Velho, e valorizando a terra que tinha (naquela época a terra era algo de extremo valor para alguém), recebe o chamado para deixar essa terra e partir para outra que Deus ainda ia lhe dizer. Detalhe, Deus não tinha dito ainda onde era essa terra, mas Ele ainda ia dizer. Então Abraão despojado do apego à sua terra, ouviu a voz de Deus e deu no que deu, né? Pai de três grandes religiões, se não tivesse sido movido por Deus teria morrido como um simples velho na sua terra.

Consegue ver que se nós não formos como Abraão e não deixarmos Deus nos mover, nosso futuro profissional estará comprometido.

O que tem a ver Deus com mundo coorporativo? TUDO!
Onde tem gente, Deus tem a ver.