sexta-feira, 30 de julho de 2010

Explicando a Parábola com outra Parábola

Oi pessoal!

Deus me inspirou a escrever essa parábola como forma de explicar a Palábora que Jesus contou sobre o Semeador, enquanto repletia sobre como as pessoas acolhem a em Jesus e na Igreja.

Tem gente que ouve a pregação e simplesmente não absorve nada, e continua a agir como o mundo age.
Tem gente que ouve a pregação e se encanta com a beleza das palavras, mas logo vêm os problemas e fazem com que a pessoa esqueça a palavra bonita que ouviu e logo volta a agir como o mundo age.
Tem gente que ouve a pregação, se encanta com a beleza, e começa a seguir o caminho da Palavra, mas não suporta as exigências de ter assumido esse caminho, então volta a agir como o mundo age.
Tem gente que ouve a pregação, se encanta com a beleza, começa a seguir o caminho da Palavra, e consegue viver pela Verdade, pois encontrou nela a FONTE da Felicidade e Amor: O Sentido da Vida.

Enfim, depois dessa explicação, imagino que se Jesus viesse nos nossos tempos de hoje, ele poderia contar a Parábola do Semeador assim:

"Havia um anel de valor incalculável jogado à beira da estrada.
Veio um cara completamente distraído, que não percebeu o anel, e acabou passando direto.
Veio outro cara mais atento e viu o anel no chão. Ele o pegou e olhando para o anel disse: 'Que azar, isso é ouro de tolo', e logo deixou o anel no chão.
Veio mais outro cara que também viu o anel. Ele o pegou e percebeu que não era ouro de tolo, mas não sabia que o anel valia muito. E levou-o consigo. Enquanto andava, pensou: 'Esse anel de ouro é muito pequeno. Mesmo que troque por dinheiro, o valor será pouco. Além disso corro o risco de apanhar de assaltantes por conta dele. Se valesse mais eu até correria o risco, mas...'. E assim, deixou o anel de novo no chão.
Veio o último cara, viu o anel, reconheceu o valor do anel e olhando para ele dizia sem parar: MY PRECIOUS!".

Espero que tenha dado pra entender. :)

[]'s
Emerson de Lira Espínola

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Ah! If my Code could talk...

Ladies and gentlemen!

It's my pleasure to annouce that my first e-book is released. Its name? "Ah! if my Code could talk...". Yeah! This is a fable which tells the fantastic, difficult, funny path of the Software to be release to the Customer. If my Code could talk, I believe it would write this book.

I'd like to beg your help to SPREAD it, because everybody that works with IT should read this e-book, mainly the developers. I wonder that they will identify themselves with some character(s) in the story.

I count on you to READ and FORWARD this e-book to your friends and co-workers.

Find the e-book here: Myebook - Ah! if my Code could talk... - click here to open my ebook

You can also find it at:

Apple Store: http://itunes.apple.com/us/book/ah-if-my-code-could-talk/id386814961?mt=11
US Kindle Store: http://www.amazon.com/dp/B004CLYIP6
UK Kindle Store: https://www.amazon.co.uk/dp/B004CLYIP6


Thanks in advance.

Regards,
Emerson de Lira Espínola

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Teu passado te condena - Parte III

PARTE III

- Notoriamente não sei resolvê-la. - Falou o cientista. - Pois não tenho conhecimento para isso. Como você pode querer me crucificar por por não ter o conhecimento que você tem?

Todos ficaram calados. E continuou:

- Agora permitam-me fazer uma crítica ao tempo de vocês. Vocês acham que chegaram ao topo da tecnologia, informação e conhecimento científico? Pelo menos é o sentimento que vocês estão me passando. Infelizmente, hoje no meu tempo vejo muitos cientistas como vocês. E a prova de que meu tempo ainda tem muito a aprender são vocês aqui me mostrando o quanto o mundo avançou. Agora eu pergunto: o que os fazem pensar que vocês ainda não têm muito o que aprender?

Nesse mesmo instante, eles ouvem a campainha tocar. O cientista abre a porta e eis que entram mais três homens. Eles se apresentam como sendo sete gerações à frente daqueles três primeiros visitantes. E dirigindo-se a esses primeiros, os últimos falaram:

- Não sabiam que a comunidade científica inteira morreria se esse cientista não se opusesse àquele grupo de cientistas de meia-tijela? Não sabiam que o ser humano chegou hoje (nosso tempo mais futuro) onde chegou, porque esse cientista teve cautela à mudança? Não sabiam que não se pode ser flexível a tudo, pois tudo o que se foi construído pode virar uma bagunça? Imaginem uma casa que está sendo construída, e que a todo momento chega alguém dizendo que acha melhor fazer a base da casa diferente. Essa casa nunca ficará pronta. Hoje (no nosso tempo mais futuro) entendemos e conhecemos que ainda temos muito para entender e conhecer. Entendemos também que faltou a vocês, 7 gerações à frente desse cientista, o que nós, 7 gerações à frente de vocês, temos: "é preciso olhar para o passado e entender o seu contexto" e que o método "Ver, Julgar e Agir" tem sido uma via para o acerto das pequenas e grandes ações no mundo de hoje (nosso tempo mais futuro). Corrigimos o seu cálculo de causa-e-efeito invertido e, provendo os efeitos no nosso tempo para o cálculo, nós chegamos até o senhor como causa, causa da ciência se manter viva até hoje. E não adianta pensar que 7 gerações à frente da nossa vão achar uma falha nos nossos cálculos, pois provamos que é impossível provar que o nosso cálculo está errado.

Os três primeiros visitantes baixaram a cabeça em sinal de vergonha. E voltando-se para o cientista, os últimos visitantes disseram:

- Caro cientista, obrigado pela sua oposição àqueles que iriam destruir o nosso futuro. Agradeço a Deus por sua vida, pois somente Ele pode fazer um homem dessa época ter uma cabeça 14 gerações à frente. Mais uma vez muito obrigado!
- De nada.

E terminaram dizendo:

- Vocês três aí! Peguem sua máquina desatualizada de viagem no tempo (praticamente um museu) e dêem o fora daqui.

O terceiro visitante resmunga para os seus companheiros:

- Eu já tinha entendido tudo e vocês ficaram aí demorando e favorecendo essa vergonha.

E foram-se embora todos, deixando o cientista seguir a vida dele.

THE END.

Teu passado te condena - Parte II

PARTE II

- Vejo que com tanta tecnologia, com tanta informação, com tanto conhecimento espalhado pelo mundo de vocês, vocês não aprenderam uma coisa.
- O que o senhor sabe que nós não sabemos? - Questiona o segundo visitante. - Não dá nem para comparar o grau evolucionário do senhor com o nosso.
- Calma! - Exorta o terceiro visitante. - O que é possível o senhor saber, que não seja do nosso conhecimento ?

Então o cientista respondeu:

- Uma coisa que vocês não adquiriram no futuro foi o conhecimento do passado, do contexto em que as coisas aconteceram.
- De que serve o contexto? Fatos são fatos. - Questiona o segundo visitante.
- Acredito que vocês conheçam o método "Ver, Julgar e Agir", pois se para o meu tempo já é velho, imagina para o tempo de vocês.
- Sim! - Responderam em uníssono.
- Mas vejo que vocês só conhecem a teoria dele, e não a prática.
- Que diferença faz? Temos métodos bem mais novos e sofisticados que botam esse método "Ver, Julgar e Agir" no chão. - Repondeu o primeiro visitante.
- Bem, o que eu tenho é este método hoje. E digo a vocês que se vocês tivessem "Visto" melhor o contexto da época, vocês teriam contruído um "Julgamento" mais justo da situação e, por conseguinte tomariam a melhor "Atitude" e talvez nem teriam aparecido aqui na minha casa para me interrogar como se eu fosse um criminoso. Se vocês tivessem usado os seus métodos novos e sofisticados corretamente, deveriam ter entendido o contexto no qual eu e o mundo nos encontrávamos há cinco anos.
- Continue. - Falou o terceiro visitante.
- Eu e o mundo não tínhamos toda essa tecnologia, informação e conhecimento que vocês têm hoje. Então é muito fácil para vocês me massacrarem por uma decisão errada que eu tomei há cinco anos, pois vocês são muito mais avançados do que eu. Exagerando um pouco, mas ainda assim sendo verdade, por que vocês não vão reclamar com o cara que descobriu o fogo? Por que vocês não chegam lá pra ele e perguntam por que ele não usou a água para se aquecer, e dessa forma evitar que o meu mundo sofresse com as queimadas?
- O fogo não serve só para aquecer. - Falou o segundo visitante.
- Como eu disse: Exagerando um pouco.
- Acredito que o senhor está certo. - Responde o terceiro visitante. - Então explique o contexto.
- Nós não tínhamos tecnologia, informação e conhecimento suficientes. Nós usamos as ferramentas que tínhamos na época. Foi o que deu pra fazer. Poderia haver uma ruptura entre a comunidade científica, por conta daquele pequeno grupo. Seria melhor mantermo-nos unidos e chegarmos a uma conclusão juntos, ao invés de nos dividirmos e nos enfraquecermos. Aquele grupo tinha outras idéias, além dessa, que já tinham sido vencidas há centenas de anos por outros cientistas. Então temia que essa idéia deles fosse mais uma de suas loucuras. Eles formavam um grupo pequeno, mas bastante forte, pois tinham entre eles pessoas de grande influência na sociedade. Tive que arriscar e torcer para que o seu número pequeno valesse mais que a capacidade de influenciar que eles tinham.
- Mas não é possível que a sua época seja tão vulnerável a esse tipo de coisa, ao ponto de que colocar o ser humano em perigo. - Responde o segundo.
- Bem-vindos ao meu tempo!
- Estou satisfeito. Por mim, podemos voltar. - Fala o terceiro visitante.
- Hummm. Eu ainda tenho alguns questionamentos. - Fala o segundo visitante.
- Eu me nego a aceitar isso. O senhor não poderia ter feito o que fez. - Fala o primeiro visitante.
- Não tenho o direito de errar? Mais ainda quando não tenho as ferramentas necessárias para acertar? - Pergunta o cientista. - O que posso fazer é pedir desculpas, mas sabendo que fiz o que fiz com as limitações da época.
- Não interessa o motivo! - Reclama o primeiro visitante.
- Dê-me uma equação bastante difícil do seu tempo. - Pediu o cientista.

O primeiro visitante escreveu-a no quadro.

To be continued...

terça-feira, 13 de julho de 2010

Teu passado te condena - Parte I

Se para as pessoas você ficar descontextualizado, seu passado vai condenar você. E se você descontextualizar as pessoas, você conderará o passado delas.

Às vezes, nos martirizamos ou martirizamos outras pessoas pelos erros do passado: "Ah, eu deveria ter feito isso"; "Ah, você deveria ter feito aquilo"; "Ah" pra lá, "Ah" pra cá. A historinha abaixo (dividida em três partes para não ficar cansativo) nos ajuda a refletir o contexto de cada época vivida nas nossas vidas e na vida daqueles que nossos "olhos enxergam".

PARTE I

Certo dia, um famoso cientista recebe, em sua casa, uma visita de três homens. Eles se apresentaram como sendo do futuro e datavam já da sétima geração desse cientista. O cientista ficou perplexo, mas mesmo assim convidou-os para entrar.

- Então, o que os trouxe aqui na minha casa? O que os fez viajar sete gerações no tempo para me encontrar?
- Há alguns anos (do seu tempo) o senhor foi questionado sobre o universo. - Fala o primeiro visitante.
- Já fui questionado várias vezes sobre o universo. - Responde o cientista. - Você pode me dizer exatamente qual e quando foi o questionamento?
- Cinco anos atrás numa conferência mundial realizada na América Latina. - Respondeu o segundo visitante. - Havia ali cientistas do mundo todo tentando descobrir os mistérios do universo.
- Com certeza eu me lembro. Eu liderei aquela conferência. Mas continue. - Fala o cientista.
- Hoje, no futuro, já sabemos que o universo foi feito para toda a humanidade. Não há no universo outras formas de vida que se assemelhem à do homem. O que temos são só alguns micro-organismos. O universo foi feito para que o homem o dominasse por completo. - Falou o terceiro visitante.
- Sério?! - Se surpreende o cientista. - Uau! Eu não sabia que era assim! Eu pensava que...

Com um certo tom de raiva, o primeiro visitante interrompe a fala do cientista:

- Que era um absurdo pensar que o ser humano era o centro do universo. Que era muito egoísmo pensar que o universo foi feito só para o homem, e que deveriam existir seres extra-terrestres nele.
- Exatamente, mas por que a raiva?
- Porque naquela conferência o senhor refutou o argumento de alguns cientistas que pensavam justamente o contrário. - Repondeu o segundo visitante.
- Isso, mas ainda não entendo a raiva.
- No futuro nós fizemos um cálculo de causa-e-efeito invertido e, prevendo os efeitos no nosso tempo para o cálculo, nós chegamos até o senhor como causa. Nós identificamos que a humanidade seria bem mais evoluída do que é hoje, se naquela conferência o senhor não tivesse refutado aquele grupo minoritário de cientistas. Então gostaríamos de saber o motivo que levou o senhor a se opor ao argumento deles. - Clarificou com calma o terceiro visitante.
- Com tanta tecnologia, com tanta informação, com tanto conhecimento espalhado pelo nosso mundo, como o senhor foi capaz de se opor àqueles poucos homens? - Volta o primeiro com sua aspereza.

Então o cientista olhou para os três e disse:

To be continued...