segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Que bonito é…

Seja uma mulher bonita, seja um filme com efeitos especiais super modernos, seja um filme 3D, seja uma paisagem natural, seja uma paisagem artificial, seja uma grande obra arquitetônica (Dubai que o diga), seja uma pintura que parece mais uma foto, seja a perfeição nos gestos com que o neném imita o pai, seja ser aceito para trabalhar numa empresa de informática de grande porte (Google, Microsoft, Yahoo!, Apple, ...), seja ganhar na Mega-Sena, seja ouvir um grande feito de um amigo, seja ver a tecnologia avançar mais do que nossa cabeça avança, seja ver fotos do universo com suas galáxias, seja uma música belíssima, seja aquele prato delicioso seguido daquela sobremesa deliciosa, ..., seja isso, seja aquilo, e logo entramos num estado de contemplação desse tal objeto dotado de beleza. A beleza é algo que desde sempre encanta o ser humano. Tudo o que é bonito nos deixa boquiabertos, hipnotizados, babando. Entenda-se por objeto aqui como coisas, situações, cenários.

Em nós, o que favorece essa percepção da beleza são os nossos sentidos: visão, paladar, olfato, tato, e audição; mas sobretudo a visão. E mais uma vez não posso evitar de fazer comentários bíblicos, uma vez que entendo que a Bíblia como Palavra de Deus nos educa e nos instrui no mundo moderno também.

O olho é a luz do corpo. Se teu olho é são, todo o teu corpo será iluminado. Se teu olho estiver em mau estado, todo o teu corpo estará nas trevas”. (Mt 6, 22-23)

Bom forte essa declaração de Jesus, né? Pois bem. Percebemos então que o que o olho deixa passar para o corpo pode deixá-lo iluminado ou em trevas. Algumas coisas são bem fáceis, para nossos olhos, de identificar como boas ou ruins, entretanto o problema mora naquelas que não conseguimos identificar, ou melhor dizendo, naquelas que estão camufladas como boas ou ruins. Existem objetos que são ruins, mas estão camuflados como bons; e existem objetos que são bons, mas estão camuflados como ruins.

Então como somos inclinados à beleza, imagine o problema para o caso de olharmos um objeto ruim que está camuflado como bom. Percebeu?! É um problema mesmo, pois ficaremos boquiabertos, hipnotizados e babando por um objeto ruim, mas ai daquele que nos disser algo contra nosso belo objeto.

Entendeu até aqui? Somos facilmente tomados pela beleza, e uma forma dela nos tomar é pela visão, mas se nossa visão não estiver boa, podemos ver objetos feios como bonitos.

Pronto! Dada essa introdução, venho aqui chamar a atenção para um objeto sempre antigo e muito novo: o sucesso. Ele é para muitas pessoas uma busca constante, uma meta, o significado da felicidade e do prazer. Mas o que poucas pessoas sabem é o sucesso tem outra personalidade. O sucesso é sábio, e está baseado simplesmente nos frutos e não em números; se baseia também em longos prazos e não em imediatismos; e também aceita bem os aplausos, mas não depende deles para viver.

Ele fica muito indignado quando vê pessoas por aí dizendo que o conhecem, mas na verdade não. Na verdade estão falando do arqui-rival dele: o fracasso.

- Eu conheço o sucesso, porque minha empresa empregou 500 pessoas em 5 meses.
- Já eu conheço o sucesso, porque publiquei um livro na Internet e já vendeu 1000 cópias em 1 dia.
- Eu, porém, conheço o sucesso, pois me selecionaram o melhor orador da turma. E quando eu falo eu convenço até jumento querendo mijar a sair do canto.
- Mas eu posso falar que conheço o sucesso, pois quando cantei aquela música todos me aplaudiram.

Olha, eu vou te contar... O sucesso não conhece esse povo, não. Ele diria assim para eles:

- Nesses 5 meses, seus 500 funcionários progrediram no exercício da profissão? E do segundo dia em diante, seu livro continou a ser vendido na taxa média de 1000 cópias diárias? Você sabe dizer por quanto tempo o seu jumento ficará convencido de que ele deve andar ao invés de impacar? Houve aplausos intensos quando você cantou nos outros 364 dias do ano?

Meus queridos, por que comecei falando da beleza? Pois o arqui-inimigo do sucesso, passa horas na clínica de estética para ficar bonito e assim confundir nossa cabeça para pensarmos que ele é o sucesso. Não nos enganemos pelos falsos encantos do fracasso. Não deixemos que nossos olhos nos enganem. Não deixemos que nossos olhos enxerguem o belo em algo feio.

Uma dica do sucesso para nós: olhem várias e incansáveis vezes para o objeto para ver se ele não é o fracasso disfarçado de mim. Ahhh. Ia me esquecendo de dizer que Deus e o sucesso são grandes amigos. Se sua cabeça deu tilt agora, então tá na hora de rever seus conceitos. :)

Essa explicação seguida dessa historinha parece ser besta, mas se você parar pra perceber é exatamente isso o que acontece nesse mundo de hoje.

Abraços.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Corpo de quem?

Olá amigos. Estou aqui pra falar um pouco da indgnação sobre como as pessoas distorcem as palavras para interesse próprio.

Há poucos dias saiu o III Programa Nacional de Direitos Humanos. Um dos pontos é a descriminalização do aborto, ou seja, "apoioar a aprovação do projeto de lei que descriminaliza o aborto, considerando a autonomia das mulheres para decidir sobre seus corpos". Aí é onde entra meu comentário anterior sobre distorcer as palavras.

Eu quero saber quem foi que disse ao Ministério da Saúde, à Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, e ao Ministério da Justiça que a criança que a mulher carrega no ventre é corpo dela? A criança tem seu próprio corpo. O corpo é da criança e não da mulher. Se a mulher quiser mexer no rosto, seios, barriga, braços, pernas, bumbum, dedos, unhas, cabelos, ..., mexa. Mas não tem o direito de interromper a vida de alguém que tem seu próprio corpo e que só não está respirando o mesmo ar que a mulher respira por conta de alguns centímetros de pele.

QUE DIREITOS HUMANOS É ESSE QUE NÃO CONSEGUE ENXERGAR ATRAVÉS DE ALGUNS CENTÍMETROS DE PELE?


Até parece que quem é contra o aborto é insensível às situações que levaram a mulher a engravidar, como: estupro, gravidez indesejada onde os pais não têm condições de manter um filho. Mas não é assim. Há sensibilidade para isso, mas é importante notar que a criança no ventre não tem culpa de nada. Levem os pais + o estuprador + familiares + médicos à frente do juiz. Podem botar culpa em quem quer que seja, mas o único que não vai levar a culpa é a criança. Se ela não tem culpa, por que vai pagar, carregar o fardo, da culpa dos outros?

Não vi até agora explicação plausível que me diga que esse INOCENTE é CORPO DA MULHER. Autonomia sobre seu corpo, a mulher tem, mas sobre o corpo de outra pessoa que (por conta da natureza) está dentro dela, NÃO.