terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Corpo de quem?

Olá amigos. Estou aqui pra falar um pouco da indgnação sobre como as pessoas distorcem as palavras para interesse próprio.

Há poucos dias saiu o III Programa Nacional de Direitos Humanos. Um dos pontos é a descriminalização do aborto, ou seja, "apoioar a aprovação do projeto de lei que descriminaliza o aborto, considerando a autonomia das mulheres para decidir sobre seus corpos". Aí é onde entra meu comentário anterior sobre distorcer as palavras.

Eu quero saber quem foi que disse ao Ministério da Saúde, à Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, e ao Ministério da Justiça que a criança que a mulher carrega no ventre é corpo dela? A criança tem seu próprio corpo. O corpo é da criança e não da mulher. Se a mulher quiser mexer no rosto, seios, barriga, braços, pernas, bumbum, dedos, unhas, cabelos, ..., mexa. Mas não tem o direito de interromper a vida de alguém que tem seu próprio corpo e que só não está respirando o mesmo ar que a mulher respira por conta de alguns centímetros de pele.

QUE DIREITOS HUMANOS É ESSE QUE NÃO CONSEGUE ENXERGAR ATRAVÉS DE ALGUNS CENTÍMETROS DE PELE?


Até parece que quem é contra o aborto é insensível às situações que levaram a mulher a engravidar, como: estupro, gravidez indesejada onde os pais não têm condições de manter um filho. Mas não é assim. Há sensibilidade para isso, mas é importante notar que a criança no ventre não tem culpa de nada. Levem os pais + o estuprador + familiares + médicos à frente do juiz. Podem botar culpa em quem quer que seja, mas o único que não vai levar a culpa é a criança. Se ela não tem culpa, por que vai pagar, carregar o fardo, da culpa dos outros?

Não vi até agora explicação plausível que me diga que esse INOCENTE é CORPO DA MULHER. Autonomia sobre seu corpo, a mulher tem, mas sobre o corpo de outra pessoa que (por conta da natureza) está dentro dela, NÃO.

2 comentários:

JANAÍNA COSTA NOVA BERITH disse...

Você é 10!
Muito bem Emerson, temos que nos posicionar frente a este absurdo que é a legalização do aborto.
Jana

Larissa Morais disse...

Cada criança tem direito à vida desde a concepção.Desde o início,o nascituro é uma pessoa,cujo círculo de direitos ninguém deve violentar. Nem o Estado,nem o médico,nem mesmo a mãe pode destruir esse direito. Proteger a vida inocente pertence às mais nobres tarefas do Estado. Se o Estado se furtar a esta missão,destrói ele próprio os alicerces do Estado de direito.(Fonte:Youcat)