quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Deus Uno e Trino em C++

Aos meus amigos nerds, um pequeno exemplo de falar "Deus Uno e Trino" na linguagem C++. Qual é o output desse código? :)

// This code was created on Microsoft Visual Studio 2010 Professional.

#include "stdafx.h"
#include
"conio.h"

class Father
{
public:
    void Love()
    {
        printf("I love you.\n");
    }

    void Mission()
    {
        printf("I created you.\n");
    }
};

class Son
{
public:
    void Love()
    {
        printf("I love you.\n");
    }

    void Mission()
    {
        printf("I saved you.\n");
    }
};

class HolySpirit
{
public:
    void Love()
    {
        printf("I love you.\n");
    }

    void Mission()
    {
        printf("I comfort you.\n");
    }
};

union God
{
    Father f;
    Son s;
    HolySpirit hs;

    void Love()
    {
        f.Love();
        s.Love();
        hs.Love();
    }

    void Mission()
    {
        f.Mission();
        s.Mission();
        hs.Mission();
    }
};

int _tmain(int argc, _TCHAR* argv[])
{
    God trinity;

    trinity.Love();
    trinity.Mission();

    getch();
    return 0;
}

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Deus existe?

Dada a equação abaixo:
Responda: Quais são as raízes dessa equação no domínio do conjunto dos números R (reais)?

Àqueles que acharam as raízes, PARABÉNS.
Àqueles que NÃO acharam as raízes, mas responderam "NÃO SEI", PARABÉNS também.
Àqueles que NÃO acharam as raízes, mas responderam "NÃO EXISTEM RAÍZES", infelizmente não posso dar os parabéns.

Se você não achou as raízes, você não pode dizer que elas não existem. Da mesma forma se você não achou Deus, você não pode dizer que Ele não existe.

PS: Não é pegadinha. Essa equação tem raízes reais.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Intolerância religiosa

Estava lendo esse texto aqui na Internet, cujo o título é "'Deus seja louvado' soa melhor que 'Deus não existe' na nota de Real?", e gostaria de fazer uns comentários à respeiro.

Me dói ler palavras distorcidas. Desde o começo do texto até o final o cara distorceu palavras. Ele defende que não se deve favorecer ninguém, mas esquece de falar em tolerância. Existe uma INTOLERÂNCIA a objetos e frases sagradas, seja em notas de dinheiro, seja em ambientes públicos.

Se essas pessoas argumentam que não é a retirada desses objetos e frases, que vai fazer mal algum, a recíproca é verdadeira. Imagine o grau de intolerância que vai ser criado com essas distorções que ele fez. Só um cego para não ver que o que se está querendo criar não é uma defesa a todas as religiões, mas uma intolerância entre elas e entre quem não tem.

Um amigo meu foi à França, e quando foi puxar as moedas do bolso, o terço veio junto. O dono da loja só faltou expulsar ele fora por conta disso. Vê só o que a França, que o camarada fala no texto, criou. Isso do ponto de vista de maturidade humana é RIDÍCULO. Onde estão os adultos para me ajudar aqui? Como não consigo suportar que alguém expresse sua religião? E olhe que ele tava puxando dinheiro e o terço veio porque tava no bolo. Quer seguir exemplos dos que já fizeram? Então vejam pelo menos as consequências.

O cara começa o texto dizendo que o procurador regional dos Direitos do Cidadão, Jefferson Aparecido Dias, falou que o Estado "declara sua predileção pela religião que o símbolo ou a frase representam" se colocar o texto. Meu amigo, "Deus" é Deus. Alá é só um nome. Buda, outro. "Seja" é uma forma do verbo ser. "Louvado" é uma expressão que TODA religião tem. Me diga uma religião que não tenha em nenhum momento o LOUVOR. Então "Deus seja Louvado" cabe para todos. Não é favorecimento para ninguém.

Quando ele ironiza sobre "raízes históricas", leia-se "valores". Quem tem valores, preserva-os. E ao contrário do que ele fala, são justamente as raízes históricas que te fazem conhecer quem você é, e não é ignorando-as que você vai ser "quem você quiser" ser (como dito no texto). Isso vai além de religião. Isso entra em filosofia.

"Como garantir que as decisões [judiciais]serão isentas", se esses objetos estiverem lá nos locais de julgamento? Meu amigo, essa daí eu perco até a vontade de falar, mas vamos lá. Para se julgar casos desses, pode ter ou não crucifixo na parede, o que os cristãos apelam é para que haja um estudo filosófico, histórico, antrológico, científico e religioso também. Todos esses devem ser escutados, e não só fazer uma votação de cunho político.

E a pior distorção de todas foi usar o trecho do Evangelho de São Mateus. Dizer que o resto do texto dele se justifica em "dar a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus", é prova de que esse cara não abre uma bíblia para ler, rezar, e estudar há anos.

Pois é isso. O cara distorceu palavras o texto todo. Se pelo menos usasse argumentos em palavras verdadeiras, mas distorcendo, me poupe.

Repito, o que tá se criando é uma intolerância religiosa. E se continuar assim, vai ter Carioca pedindo para tirar o Cristo Redentor de lá. Meu amigo, se eu fosse budista e não consiguisse andar em Copacabana ou em Ipanema, porque consigo ver o Cristo de onde estivesse, e isso me incomodasse, tava na hora de eu voltar para o maternal, pois é lá onde as crianças começam adquirindo maturidade.

Conseguir viver e conviver com gente de outras religiões ou com gente que não tem religião ou não acredita em Deus é o que vai salvar a gente de viver feito a França, por exemplo. Caro autor, por favor, tolerância e palavras verdadeiras.

sábado, 10 de novembro de 2012

Por que tanta desigualdade?

Refletindo hoje em minha oração pessoal sobre a desigualdade no mundo cheguei à seguinte frase: A cada criança pobre que nasce, é uma tentativa de Deus de chamar o rico, EM SUA LIBERDADE, a não ser avarento, para que não haja necessitados entre nós.

Daí fui pegar a liturgia do dia e me deparo com São Paulo agradecendo aos irmãos Filipenses por partilharem com ele justamente o que ele precisava (chamando o donativo recebido de "sacrifício aceito e agradável a Deus"). Mas ele agradece não pura e simplesmente porque recebeu, mas porque viu crescer o afeto e a partilha no coração daquele povo. Tá boooommmm! Quer dizer que ele não ficou feliz em receber? Claro que ficou, mas o motivo maior de alegria para ele não foi esse. Como saber? Ele mesmo fala: "Não é por necessidade minha que vos digo, pois aprendi muito bem a contentar-me em qualquer situação. Sei viver na miséria e sei viver na abundância. Eu aprendi o segredo de viver em toda e qualquer situação, estando farto ou passando fome, tendo de sobra ou sofrendo necessidade. Tudo posso naquele que me dá força." (Fl 4, 11-13).

Para mim ficou muito claro que São Paulo ensina como deve viver cada um de nós, seja pobre ou seja rico, seja na miséria, seja na abundância, seja na partilha dos bens. Os Filipenses souberam partilhar o que tinham com São Paulo, e dessa forma saberiam partilhar com qualquer um, pois foi livremente que o fizeram.

Como alguns irmãos, diferentes na fé, tentam espalhar de que tudo é de todo mundo e que todos devem ser iguais, eu porém digo que nem tudo é de todo mundo e todos são chamados a ser UM (e não iguais) de forma que não haja necessitados entre nós. A palavra de São Paulo é para ambos: pobres e ricos. Saber viver na miséria e na abundância, bem como deixar a avareza de lado.
Certa vez "disse-lhe então alguém do meio do povo: Mestre, dize a meu irmão que reparta comigo a herança. Jesus respondeu-lhe: Meu amigo, quem me constituiu juiz ou árbitro entre vós? E disse então ao povo: Guardai-vos escrupulosamente de toda a avareza, porque a vida de um homem, ainda que ele esteja na abundância, não depende de suas riquezas" (Lc 12, 13-15).

A Jesus cabe nos advertir sobre a avareza que está no coração devido ao egoísmo e ao apego ao dinheiro. Não cabe a Jesus e consequentemente à Igreja dizer reparta metade do que você tem com o outro de forma obrigatória.

Por que tanta desigualdade? Por conta do pecado do homem.