domingo, 2 de dezembro de 2007

Pobre Líder!

O líder é uma figura de quem se espera muito. Porém é preciso saber que o líder não é um super-homem, mas um homem, um ser-humano comum com fraquezas e limitações. E que está liderando você por algum motivo. Só isso.

Tem uma frase de Bernardinho que diz que “a televisão costuma fazer de você melhor do que você é, bem como fazer de você pior do que você é”. Digo o mesmo sobre nós com relação aos nossos líderes. Nós os fazemos melhores do que são, e também piores do que são. Não podem errar. Foram escolhidos para isso: acertar, acertar, acertar e acertar.

Nossos líderes são feras, perfeitos, craques, “garantidos”, o cara, quando acertam; entretanto quando erram se tornam os sem noção, os cegos, aqueles que num deveriam nem ter nascido.

Pobre líder! Ouço com frequência: ele não deveria fazer isso; ou ainda: ele como líder deveria saber disso. Deveria, deveria, deveria! O líder deveria muitas coisas aos nossos olhos. Ou seja, para nós ele tem muitos deveres, até mesmo aqueles que ultrapassam a sua limitação pessoal.

Como já mencionei em outra postagem: sou católico; e sempre que posso estou mencionando trechos da Bíblia aqui. Quem não se sentir confortável com isso (seja lá qual for o motivo), pelo menos avalie o que tiver escrito como algo que pode ser aplicado à sua realidade.

Pois bem, Efésios 6, 5 – 9 diz:

Servos, obedecei aos vossos senhores temporais, com temor e solicitude, de coração sincero, como a Cristo, não por mera ostentação, só para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, que fazem de bom grado a vontade de Deus. Servi com dedicação, como servos do Senhor e não dos homens. E estais certos de que cada um receberá do Senhor a recompensa do bem que tiver feito, quer seja escravo quer livre. Senhores, procedei também assim com os servos. Deixai as ameaças. E tende em conta que o Senhor está no céu, Senhor tanto deles como vosso, que não faz distinção de pessoas”.

Será que essa palavra acima acontece no nosso dia-a-dia? Que pergunta, hein!

Pobre líder! Coitado de você! Tudo seria mais fácil se você fosse um super-homem. Que droga! Por que você não é infalível? Por que você comete esses erros bestas e infantis? Por quê? Se fosse assim eu não estaria aqui perdendo meu tempo tentando explicar pra os leitores que você é uma pessoa normal, que erra desde a hora que acorda (ou seja dentro de casa) até ir para o trabalho, passando pela padaria, supermercado, barbeiro (ou salão de beleza), e por fim chegar em casa e dormir.

Pobre líder! Poucos sabem que o que te faz líder são essas pessoas, ou seja, poucos sabem que você precisa delas, assim como elas precisam de você. Ef 6, 5 – 9 mostra isso.

Pobre líder! Você DEVE rezar para que seus liderados se deparem e entendam a frase “Não julgueis, e não sereis julgados” (Mt 7, 1). Entendeu?!

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Pare de reclamar!!!

Meus amigos, gostaria de contar da lição que eu tomei de um senhor do interior de Pernambuco nesses dias.

Estava eu numa das paradas de ônibus da Universidade Federal de Pernambuco logo após uma aula bastante chata, que só me serviu de mais um motivo para reclamar. Era por volta das 10 horas da manhã, com um sol que parecia sol de meio dia. Digo mais um motivo, porque já estava reclamando sobre como seria ruim pegar um ônibus de onde estava até o trabalho: poderia pegar um ônibus direto para o centro da cidade, descer lá e caminhar por uns 10 min até chegar no meu trabalho no Recife Antigo. Tempo total: 1 hora - 1 hora e 10 min; poderia também pegar um ônibus para um terminal de integração, de lá pegaria um metrô até outro terminal de integração, onde pegaria outro ônibus que me deixaria na porta do trabalho. Tempo total: 50 min - 1 hora. Distância de uns 10 Km se fosse de carro.

Ainda esperando o ônibus, me aparece um senhor com um aspecto de uns 40 a 45 anos de idade, pobre, com uma sacola carregada nos ombros (que parecia ser de objetos pessoais), e me pergunta:

- Você sabe dizer se pra ir para Boa Viagem é só seguir direto?

Ora, o local mais perto de Boa Viagem estava a uns 15 Km.

- Olha, Boa Viagem tá muito longe daqui!
- Muito longe? Mas é só ir aqui direto?
- É muito longe mesmo! O senhor pode ir aqui direto e lá na frente caminhar um pouco para a esquerda e pegar um ônibus lá.
- Não! Eu vou a pé mesmo. Eu vim do interior para arrumar emprego lá. É só seguir aqui direto?

Meus irmãos, eu não entendi no momento o quanto aquele homem me ensinou a não reclamar. Só umas duas horas depois foi que eu entendi quão profunda foi a atitude daquele homem.

E meio sem jeito disse:

- O senhor segue direto e lá na frente o senhor dobra à esquerda e segue em frente até chegar lá!

Não estou querendo dizer aqui que ele estava sorrindo de alegria e desejoso de andar no mínimo 15 Km para procurar emprego, mas ele estava disposto a isso. Se ele ficasse reclamando com certeza não alcançaria esse objetivo, mas ao contrário, encarou o problema e foi. Imagino a hora que esse homem chegou a Boa Viagem.

Resumindo, eu com um emprego bom estava reclamando por ter que pegar ônibus; o homem sem emprego (à procura de um emprego bom) não hesitou em encarar uma caminhada mínima de 15 Km e debaixo de sol quente.

E agora? Será que dá pra parar de reclamar mais um pouquinho também?

[]'s
Emerson de Lira Espínola

quinta-feira, 21 de junho de 2007

SIM à vida (do embrião)

E sou a favor do uso de células-tronco!!! Calma! Calma! Calma! Quando se fala no assunto células-tronco, gera-se uma polêmica muito grande em torno disso. Mas deixe-me explicar minha declaração. Eu sou a favor do uso de células-tronco adultas, e sou contra o uso de células tronca embrionárias. Algumas pessoas não identificam essas duas células, pois para elas todas são células-tronco.

Sou contra o uso de células-tronco embrionárias, pelos os seguintes motivos:

1. Sou da ala religiosa, da teoria concepcionalista. Logo quando se fala de embrião associo logo à vida. Para a retirada da célula-tronco do embrião, ele irá perder a sua vida. Logo não compartilho a idéia de que devemos evoluir a medicina e buscar a cura de doenças a "qualquer preço", onde "qualquer preço" é às custas da vida de alguém.
2. Células-tronco adultas têm se mostrado melhor do que as embrionárias (http://www.portaldafamilia.org/artigos/artigo349.shtml).
3. Células-tronco adultas pode ter algumas proteínas ativadas, de forma a funcionarem (não se tornarem) como as embrionárias (http://br.today.reuters.com/news/newsArticle.aspx?type=worldNews&storyID=2007-06-06T193342Z_01_B280685_RTRIDST_0_MUNDO-CIENCIA-CELULATRONCO-NOVASFORMAS-POL.XML).
4. O risco de rejeição de células-tronco adultas é muito baixo, enquanto que células tronco embrionárias têm uma chance muito maior de causar rejeição ou até tumores em relação às células-tronco adultas (http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula-tronco).

Se futuramente talvez não mais a profissão de médico, cientista, e biólogo, mas padeiro, professor, famacêutico, lojista, bancário, a minha profissão, a sua profissão; tenha que se deperar com questionamentos desse nível visto acima. Eu acredito que me posicionarei da mesma forma. Hoje vejo outra forma emergir para resolver esse problema sem tirar a vida de ninguém (embrião), e acredito que lá na frente verei outras para outros problemas. Todas são novas formas de dizer SIM à vida, principalmente à vida do embrião.

[]'s
Emerson de Lira Espínola

domingo, 15 de abril de 2007

Comprometido ou Envolvido?

Nos dias atuais onde o individualismo aparece como um mantra nos meios de comunicação, nos ambientes de trabalho, nas famílias, nos colégios, nos relacionamentos interpessoais, e em muitos outro lugares por onde passamos todos os dias, a palavra compromisso perde lugar para a palavra envolvimento. Acordamos e dormimos ouvindo: Eu em primeiro, Eu em segundo, e Eu em terceiro lugar.

Hoje ninguém quer compromisso, porém todos querem estar envolvidos no que quer que seja. E sabe o motivo? Porque é mais fácil, é mais confortável, é mais prazeroso viver assim. Porém é notável no mundo que o ser humano não é feliz agindo assim. E o perigo é que é isso parece ser um ciclo vicioso. É como uma droga que é usada para alivar a dor da depressão, e em seguida perde seu efeito, e com isso será necessário uma dosagem maior ainda, ... e por aí vai doses e mais doses de individualismo.

Nenhum ser humano vive isolado. O ser humano precisa de outros pessoas para viver. Aqueles que optam pelo o isolamento, ficam congelados no tempo, travam, não desenvolvem (em nenhum tipo de assunto tratado no mundo). E a tendência do individualismo é o isolamento, porque tudo se torna EU, EU, EU e EU. Ahhh, se sobrar algum tempo será EU também.

Uma comparação para saber se você está comprometido ou só envolvido com algo é: um omelete com bacon. Isso mesmo. Aqui vemos duas figuras: o porco que entra com o bacon, e a galinha que entra com o ovo. A galinha está somente envolvida no omelete com bacon, enquanto que o porco está comprometido, ou melhor, estava. :)

Mas é isso mesmo o que acontece com quem se compromete. A pessoa se doa, "perde" a vida, "morre". E aqui está ao maior motivo pelo qual ninguém quer compromisso hoje em dia. Ninguém quer "morrer" pra si mesmo, ninguém quer "se doar" por completo aos outros.

Ninguém vê vantagem em "morrer". Isso porquê não sabem que para nascer a planta que dá fruto, a semente tem que "morrer". É só nos doando quem conseguiremos o maior e melhor desenvolvimento, o maior e melhor desempenho, o maior e melhor tudo; não interessa em qual área nós nos doemos, os melhores frutos viram se a semente "morrer".

Repito, não interessa a área da vida onde nos doaremos: trabalho, estudo, relacionamentos (amizade, namoro, casamento), família, comércio, pesquisa, meio ambiente (que principalmente hoje em dia está sofrendo as conseqüências do individualismo) ... Quaquer área pode ser agraciada com o nosso comprometimento.

Convido você a partir de hoje ter uma vida comprometida. Comprometida em tudo onde sua vida está. Se você acha que não consegue, não tempo problema. Provavelmente você não conseguirá fazer tudo de uma vez. A dica é: simplesmente comece. E comece nas pequenas coisas, que as grandes coisas são construídas a partir delas.

[]'s
Emerson de Lira Espínola

quarta-feira, 14 de março de 2007

Você tem experiência em que?

Viver nos dias de hoje é um desafio para alcançar a felicidade. E nesse desafio nós experimentamos as coisas. Coisas boas e coisas ruins, mas nós experimentamos.

Tudo é experiência. Qual é a sua? Você tem experiência em que?

O que você tem experimentado ultimamente? Há quem defenda a idéia de: "tudo é experiência". De fato tudo é experiência, mas nem toda experiência é boa, como acabei de dizer. Quando eu digo que uma experiência é má, digo na sua essência, não falo daquela que foi decepção, ou humilhação, mas que lhe trouxe um benefício, um crescimento pessoal, ou algo de bom. Falo daquela cuja essência é má e que só traz malefícios para as nossas vidas.

Tudo é experiência. Qual é a sua? Você tem experiência em que?

Mas voltando... Tudo é experiência. Correto, mas e daí? Quer dizer que, porque eu posso experimentar tudo, eu agora tenho que experimentar algo que me faça mal e ainda por cima achar natural? Radical né? Mas a gente encontra isso por aí sim.

Tudo é experiência. Qual é a sua? Você tem experiência em que?

Para os que não gostam de ouvir a palavra Bíblia, minhas desculpas, mas eu preciso nesse instante citá-la. Pode ser que para você a Bíblia não seja fonte e nem base para a sustentação da sua vida, mas para mim é. Quando vejo São Paulo na sua segunda carta à Timoteo, capítulo 3, versiculos 16 e 17, dizer que:

"Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa obra".

Isso reforça meu pensamento de que a Bíblia é fonte e base para sustentar e guiar minha, sua, nossa vida.

Pois bem... Voltando à experiência. São Paulo novamente em sua carta aos Coríntios, no capítulo 6, e versículo 12 nos diz o seguinte:

"Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas; mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas".

Poderia ler assim também: Tudo é experiência, mas nem toda experiência me convém, ou seja, nem toda experiência agrega alguma coisa útil à minha vida.

Seguindo esse pensamento de que tudo é experiência, estamos perdendo a noção e capacidade de identificar o que nos faz bem (em essência) e o que nos faz mal (em essência). Somos incapazes de aprender com os erros dos outros, porque nos é incutido de que a experiência do outro é única e não me serve, e eu tenho que ter a minha experiência, mesmo que isso me custe receber o mal (em essência) como prémio da minha escolha por experienciar o mal. Eu não considero evolução, mas ao contrário, uma regressão, não querer aprender com a experiência negativa dos outros.

E para fechar com chave de Ouro, consulto mais uma vez São Paulo ainda na sua carta aos Coríntios, mas agora no capítulo 10, e versículos 5 e 6. Vejamos:

"No entanto, a maior parte deles desagradou a Deus, pois morreram e ficaram no deserto. Esses fatos aconteceram para serem exemplos para nós, a fim de que não desejemos coisas más, como fizeram aqueles no deserto".

Bem, acho que São Paulo deixou claro o que eu queria falar sobre experiência.

Tudo é experiência. Qual é a sua? Você tem experiência em que?

[]'s

quarta-feira, 7 de março de 2007

O MEU, O SEU, O NOSSO Tempo!

"... eu capto várias mensagens quando uma pessoa se atrasa. Uma é que o tempo dela é mais importante do que o meu, mensagem que considero bastante arrogante. Atrasar-se também transmite a mensagem de que eu não devo ser muito importante para a pessoa, porque ela certamente seria pontual com alguém que ela achasse importante. Também me passa que a pessoa não é muito honesta, porque pessoas honestas cumprem a palavra e seguem os compromissos, inclusive os de tempo. Atrasar-se é um comportamento extremamente desrespeitoso e, pior, cria hábito".
(James C. Hunter em O Monge e o Executivo)

Três mensagens bastante simples e negativas sobre o atraso; sobre o não cumprimento de uma promessa de tempo:
  1. Meu tempo é importante, mas o seu (o da pessoa que atrasa) é muito mais importante;
  2. Meu tempo não é importante (para a pessoa que atrasa);
  3. Desonestidade (da pessoa que atrasa).
Depois que li isso, parei pra refletir mais sobre todas as vezes em que eu marcava uma reunião, e chegava 15 min atrasado; todas as vezes em que deixei minha noiva me esperando na sua casa ou onde quer que seja, e vi que realmente considerava meu tempo mais importante que o dos outros. O MEU tempo, O MEU isso, O MEU aquilo. Quando estamos no lado oposto (alguém nos deixa esperando), nós não gostamos também. E por isso comecei a refletir mais sobre O NOSSO.

Fazer meu tempo UM com o tempo do outro (por um momento) se tornou um desafio na minha vida. Desafio este que estou gostando muito de vivenciar, pois está sendo prazeroso ver os semblantes de satisfação das pessoas, sorrisos por não ter estragado suas programações. Isso tudo por eu não ter atrasado. Simplesmente porque eu não considerei O MEU tempo mais importante que O SEU tempo.

Ainda estou aprendendo a vivenciar isso na minha vida, mas como diz a praxis: vai chegar um momento em que eu vou ter aprendido bem direitinho.

[]'s
Emerson de Lira Espínola

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007

Ser índio ou não ser?

Um certo dia, assistindo a um programa de TV, deparei-me com uma realidade que me fez pensar sobre a minha e a de muitos: a realidade de uma tribo de índios chamada Fica-Fica. O programa mostrava o dia-a-dia dessa tribo, como viviam, como se alimentavam, suas crenças, seus relacionamentos, ...

O ator principal era uma criança da tribo. Um indiozinho. E a história se passava junto com o seu tio, o qual estava responsável pela educação do menino (uma vez que os pais dele haviam abandonado a tribo). O menino já chegou na idade de aprender a sobreviver, de aprender a se virar.

O Sol se levanta, e o menino junto com o tio também. Ambos caminham mata adentro na direção do "Templo" para rezar. O tio ensina ao menino que antes de caça, ele deve pedir bençãos e proteção aos deuses. Lá eles fazem suas orações e partem para as surpresas daquele dia.

Antes de comecar em si a pesca, o tio ensina ao menino como fazer uma PIPA. Isso mesmo!!! Uma PIPA. Essa tribo usa a pipa para ajudar na pescaria. Ela serve como sinalizador para o pescador indicando que o peixe mordeu a isca. Ele ensina como escolher todo o material. Em seguida ensina a fazer uma isca. E em todos os momentos o menino imita e tenta seguir o tio. Lógico que não tem a mesma prática do tio, logo executa algumas tarefas com dificuldade e limitação.

Após a construção da pipa e da isca, eles entram na canoa e seguem para o rio. Lá, o tio ensina ao menino como pescar usando a pipa e a isca. Digamos que o tio "dá o peixe e ensina a pescar", porque mostra a primeira vez como fazer e em seguida entrega tudo nas mãos do menino. O menino erra muito, mas enfim consegue realizar sua primeira pesca. A partir desse momento ele vai melhorando sua nova habilidade. Continua a errar, mas cada vez mais vai diminuindo a quantidade de erros.

Por fim, dias depois o tio deixa de acompanhar o menino, pois sabe que esta na hora do menino crescer sozinho, de dar seus próprios passos, de vencer os desafios da vida; mesmo sabendo que o menino corre o risco de morrer caso não supere as adversidades da vida. Ele não terá seu tio o tempo todo por perto, e o tio sabe disso.

Sendo assim, o menino volta com sua pipa para o rio e vai treinar novamente tudo aquilo que seu tio lhe ensinou, vai buscar a maturidade e o sustento com as próprias mãos (pois seu alimento virá dali), vai se tornar mais um adulto da tribo; e se juntar a todos os outros índios no rio.

Diante desse exemplo de vida, parei pra pensar: Quantas vezes nos fazemos meninos(as) querendo aprender, querendo conhecer, querendo melhorar com a experiência de outra pessoa? Quantas vezes antes de sair de casa ou logo que acordamos pedimos bençãos e proteção a Deus para aquele dia, para termos força e coragem de encarar as surpresas e o novo daquele dia? Quantas vezes ouvimos e seguimos conselhos dos mais velhos e experientes (muitas vezes nossos parentes: pais, avós, tios) a fim de não "reinventar a roda" da sabedoria e da experiência e com isso evitarmos alguns sofrimentos, ou ainda melhorarmos o conhecimento que já existe? Quantas vezes insistimos contra as portas que nos são fechadas até conseguirmos abri-las e podermos nos enveredar por novos caminhos salutares? Quantas vezes nos atiramos com confiança (de estar nas mãos de Deus) para o novo que vem até nós? Quantas vezes queremos (e fazemos questão de) crescer como pessoa?

Há quem diga que o homem branco e mais desenvolvido do que o índio. Eu tenho minhas duvidas. Pois respondendo as perguntas acima, e fácil ver que em muitas respostas nós regredimos... Em muitas respostas, o medo seria muito bem colocado como motivo desse retrocesso dos cara-pálida.

O que será que é melhor? Ser índio ou não ser?