quarta-feira, 14 de maio de 2014

Deus e o empreendedor


No meu entendimento cristão, qualquer empreendimento tem duas pessoas à frente: o empreendedor e Deus. Cada um tem seu papel no desenvolvimento do negócio, e por isso não se deve assumir as atividades do outro, mas só focar nas suas. Deus nunca faz o que cabe ao empreendedor. O problema mora quando o empreendedor quer assumir as atividades de Deus. Resultado: não consegue dar conta e o negócio não sai.

Isso geralmente acontece quando o empreendedor pensa que Deus não vai fazer a parte dEle, ou não tem paciência para esperar que Deus faça a Sua parte.

Um dos fatores para que haja essa intromissão é o chamado Timing To Market. Realmente o tempo de um empreendimento entrar no mercado faz toda a diferença, mas o problema é que ninguém sabe qual é o momento (e quando sabe, é porque o momento chegou, mas mesmo assim não sabe a duração desse momento). E por não saber, apressa-se em entrar o quanto antes. Aí bate o desespero em tentar fazer aquilo que vai além dos seus limites humanos, ou seja, aquilo que era pra Deus fazer. Mas para Deus, Senhor de tudo inclusive do tempo, não há necessidade de "colocar a carroça na frente dos bois", pois "para tudo há um tempo, para cada coisa há um momento debaixo dos céus" (Ecle 3, 1). Caro empreendedor, tenha em mente que "todas as coisas que Deus fez são boas, a seu tempo" (Ecle 3, 11a)

O sucesso do seu empreendimento não depende exclusivamente de suas ações. E nem suas atividades são todas que Deus dividiu entre Ele e você. Ele tem as dEle e você as suas.

Deixe Deus fazer a parte dEle e faça só a sua que vai dar certo. Só para você ficar despreocupado quanto às ações de Deus saiba que: "Inútil levantar-vos antes da aurora, e atrasar até alta noite vosso descanso, para comer o pão de um duro trabalho, pois Deus o dá aos seus amados até durante o sono." ( Sl 126, 2)

Fica em paz e faz a tua parte, que Deus vai fazer a dEle no momento certo.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Vocação do professor

Cada vez mais eu tenho certeza de uma coisa nessa vida: 

Quem julga saber algo mais do que outra pessoa, deve rebaixar-se, humilhar-se, e falar na linguagem dessa pessoa para  levantá-la até o ponto de conhecimento que se julga ter.

Sei que alguns vão entender errado, pois não aceitam humilhações quanto mais humilhar-se a si mesmo. Mas humilhar-se aqui está associada à palavra rebaixar-se, sair do pedestal do conhecimento para pisar no chão da ignorância. Isso mesmo, pisar lá embaixo onde já se esteve um dia. E não importa se esse dia, você foi humilhado por quem estava no pedestal, ou foi elevado por ele ao nível de conhecimento que ele tinha. Sua obrigação é ensinar e não revidar ou descontar em outros.

Mas a pessoa que julga saber mais pode estar equivocada e na verdade ser ela quem tem que aprender.

É verdade! Se isso acontecer ela terá grande chance de reconhecer isso, pois humilhou-se e jogou a soberba de lado. Para quem não se rebaixa fica difícil reconhecer que precisa aprender. Este vai continuar no pedestal.

A essa certeza da minha vida eu chamo de "Vocação do Professor". Entretanto essa vocação não se restringe à categoria dos professores, ela é própria de quem ensina. E onde houver alguém para aprender essa vocação deve ser exercida. Na família, seja quando nascemos, seja quando o filho não compreende os pais e os pais o filho; na escola; nos trabalhos em conjunto da faculdade; no amigo que precisa de ajuda no trabalho; no avô que ensina os mais novos; ... Enfim, onde houver alguém que precisa aprender.

Já fazia um tempo que estava querendo escrever sobre isso, mas ao ler as leituras da liturgia de ontem (09/02/2014) tive certeza de que era o momento, pois, para mim, todas apontaram para a humildade.

Um professor ensina o que sabe. Seja arrogância, seja humildade.

Que você seja um professor, ainda que não seja siga a carreira de professor.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Precisamos de INformação

Assisti esses dias à entrevista que Marília Gabriela fez com Pe. Fábio de Melo no programa dela. Fiquei espantado com o fato dela ter ficado espantada quando descobriu que a Igreja tem a pastoral para casais de segunda união. Por que meu espanto? Porque as perguntas mais capiciosas ela as tinha na ponta da língua, é tanto que o padre mal começava a responder a uma pergunta e ela já tinha outra, mas para um assunto tão normal como é a pastoral para casais de segunda união, ela não sabia.

Isso me remete à cobertura da Globo na JMJ 2013, quando durante a Missa a jornalista (salvo engano Renata Meireles) fala do Corpo de Cristo como uma representação. Sorte que tinha um padre do lado para retificá-la e dizer que para nós católicos não tem nada de representação, mas é o próprio Corpo de Cristo.

Isso (e muitas outras coisas, sobretudo na Internet) me preocupa, pois fico vendo a falta de preparação daqueles que se responsabilizam em trazer informação verídica (todo mundo levanta a bandeira da verdade nessa hora) para mim e para você. Não precisam concordar com tudo o que dizem, seja no contexto de religião, seja em qualquer outro contexto, mas têm que conhecer para dizer.

Afinal o que eles prometem é a informação, então o que eu espero é a informação e não a opinião. Não é uma aversão à opinião, mas se me vendem informação, eu espero comprar informação. E para trazer uma boa informação, uma boa formação não faz mal a ninguém.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

É uma fofa!

"É uma fofa!", foram as palavras da obstetra ao tirar minha princesa da barriga da minha amada esposa. Ela estava certa. É uma fofa mesmo.

Aline, minha filha, nesse exato momento estamos comemorando 1 ano em que você viu a luz desse mundo. Você não tem noção da alegria que causou em papai e mamãe.

Passado 1 ano, foram muitas noites de sono, você viu o sol nascer junto com papai vários dias, foram muitos momentos de inseguranças que papai e mamãe passaram pois não sabiam agir diante do que você requisitava, mas o que importa é que papai e mamãe agiu tentando acertar, e acertamos. Claro que erramos também, mas temos certeza de que acertamos.

Mas inseguranças e cansaços à parte, foi 1 ano de muita alegria. Vimos você balbuciar as primeiras palavras (mamã, papá, auau, ...), vimos você engatinhar, vimos você ficar em pé, vimos você arriscar os primeiros passos, mas principalmente vimos você sorrir junto com papai e com mamãe. Seu sorriso é lindo e fica mais lindo quando sorrimos juntos. A alegria toma conta da casa.

Coincidência (ou providência) ontem à noite por volta das 20:30h papai foi caminha na esteira da academia do prédio, mas como ela estava lotada, papai teve que caminhar no piso da garagem externa do prédio. Enquanto caminhava, papai lembrou que há 1 ano, estávamos eu, mamãe e vovó caminhando nesse mesmo lugar. Me lembrei que eu é mamãe rezávamos o terço para que seu parto fosse tranquilo. E horas depois, por volta das 23:15h, a bolsa estourou. Corremos para a maternidade e às 03:36h da manhã, você apareceu do lado de fora da barriga de mamãe.

Aline minha filha, minha princesa, tem certas emoções que nós não conseguimos exprimir com as palavras que temos no nosso dicionário, mas papai e mamãe estão muito felizes por Deus ter colocado vou na nossa vida. Que venham muitos e muitos anos de vida.

E por falar em muitos anos de vida, que tal cantarmos parabéns e você puxar as palminhas que você aprendeu nesse ano? "Parabéns pra você, nessa data querida. Muitas felicidades. Muitos anos de vida!".